terça-feira, 26 de abril de 2011

Resenha Crítica

   É necessário registrar nossa história no papel, para que possamos lembrar e transmiti-la para as futuras gerações, preservando o nosso patrimônio. Porém, o simples uso da memória não é uma fonte confiável, podemos utilizar como exemplo o filme ”Narradores de Javé”, que conta a história de uma pequena cidade chamada Javé, que está em risco de ser inundada, porque  uma empresa decidiu construir uma represa no rio, fazendo com que a única escolha  da cidade fosse escrever um livro relatando sua história para comprovar que a cidade possui um valor histórico. Mas ninguém na cidade sabia escrever, só o antigo carteiro chamado Biá, que era odiado na cidade inteira por ter escrito cartas inventando fofocas sobre os cidadões e enviado pra todos que ele conhecia, só com o intuito de salvar o seu emprego. Ele tentou, sem sucesso, juntar as histórias que ele ouvia das pessoas, pois cada um a contava de uma maneira diferente, tornando impossível afirmar a veracidade da história, então o prazo se esgota e a cidade é alagada.
   A memória é um conjunto de conhecimentos sobre o passado que inclui as tradições do povo, seus costumes e etc. Mas tanto a história quanto a memória estão interligadas de tal forma que nunca poderemos saber onde uma se inicia e a outra termina, assim como também usamos a história para podermos compreender nossas memórias. Mas a história também é considerada sem a pretensão de citar os fatos como realmente aconteceram, sendo necessário a ajuda de uma fonte oral para construirmos uma fonte escrita. Mas ainda sendo considerado uma fonte não confiável, o relato oral foi utilizado como referência por diversos autores como, Bernardino de Sahagún, que para entender a história dos povos conquistados pelos espanhóis, fez uma entrevista com eles mesclando as suas memórias e Michelet, que perguntou aos franceses o que eles achavam da sua revolução. Então para escrever uma história que possa ser verdadeira, comprovada cientificamente, devemos nos basear nas fontes orais ou nas memórias, podendo até utilizar monumentos históricos, livros diversos, documentos dos nossos antepassados, objetos usados naquela época, provas geológicas do local que essa história ocorreu, entre outras coisas que fazem da história uma ferramenta essencial no processo de formação de qualquer sociedade.
Mateus Limoeiros
Marcelo Gomes
Mário Henrique
Mariana Bastos
Maria Antônia
Turma : B

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