segunda-feira, 25 de abril de 2011

O valor do progresso


         O filme “Narradores de Javé”, dirigido por Eliane Caffé, conta a história de um vilarejo, Javé, que será inundado para a construção de uma hidrelétrica. A população, aflita, decide escrever a história e importância do seu povo, com a esperança de salvar suas memórias “escritas” em cada canto da cidade. Mas, como a maioria dos moradores eram analfabetos, esta difícil missão foi concedida a Biá, um homem que foi expulso por inventar fofocas entre os moradores, para salvar seu emprego no correio da cidade.

         Dentre os vários temas abordados no filme, o que mais chama atenção é o desrespeito do governo em relação aos direitos dos povos viventes daquela região, em nome do "progresso". Declarando que a construção da usina só seria interrompida com a comprovação da importância do vilarejo de uma forma nacional, o que foi impossível já que desde o inicio, a história de javé é cantada e contada oralmente. Isto não tem nenhuma importância cientifica, porém um grande valor sentimental para cada morador.

         Assim como no filme, na atualidade também existem povos “invisíveis” aos olhos do governo. Um exemplo disso são os indígenas moradores da região do Xingu, que não foram devidamente consultados sobre a construção da usina hidroelétrica de Belo Monte. O governo estava e até hoje está  apenas preocupado com progresso econômico do que com a preservação da história do Brasil, desrespeitando os locais e povos menos conhecidos e não presentes nos livros didáticos. 

              Grupo: Ian Gotelip, Luciano Muniz, Maria Guerra, 
              Mariely Vianna e Alice Santiago
              Turma: D



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