terça-feira, 26 de abril de 2011

Resenha Crítica: Narradores de Javé

   O filme Narradores de Javé, em primeiro lugar, conta uma história de gente guerreira, que não desistiu fácil de seus ideais. Se trata de um povoado fictício de nome Javé que será submerso por uma represa (usina hidrelétrica), e acabará com a cidade. Para que isso não aconteça, os moradores resolvem tombar a cidade como patrimônio histórico, só que precisam de histórias científicas, ou seja, verdadeiras (fatos do passado que sejam reais). Chamam Antônio Biá (carteiro), escrivão do “Livro da Salvação”, então ele começa a colher histórias contadas pelos moradores, só que há um problema: ele tem uma imaginação fértil, e quer “melhorar”, ou seja, acrescentar fatos sem que tenham acontecido às histórias originais, pois ele quer dar mais sentimento, paixão aos acontecimentos reais. Existe uma ideia muito presente entre fonte oral e fonte escrita no filme, algumas falas de Biá mostram a ligação dessas fontes, como por exemplo, quando ele vai recolher relatos do primeiro entrevistado Vicentino, ele fala que “Uma coisa é o fato acontecido, outra coisa é o fato escrito. O acontecido tem que ser melhorado no escrito para que o povo creia no escrito como o acontecido”. Então mostra que a relação presente entre essas fontes é que basicamente uma depende da outra para comprovar sua veracidade, mas não é correto modificar o fato escrito, pois é uma violação de autenticidade, como é que as pessoas vão acreditar num fato repleto de sensacionalismo?. Biá, no final do filme não consegue escrever o livro devido à confusão de histórias que se contradizem, enfim ele chega a conclusão que o livro não irá conter o futuro da cidade e escreve um livro sobre este acontecido.


Roberta, Ingrid e Victória Villela
Turma : B

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