segunda-feira, 25 de abril de 2011

Narradores de Javé e a história e suas vertentes


O filme “Narradores de Javé” resume-se na tentativa de salvar o patrimônio cultural “vale de Javé” por uma ameaça da construção de uma hidrelétrica, sendo assim a única forma de impedí-la.

Para isso, retrata-se múltiplos conceitos aliados ao de história, percebendo assim que  a história é um processo que não abriga verdades absolutas  e se pronuncia carregada de subjetividade, a qual é guiada, na maioria, pela classe dominante.
A construção dessa história de dá pelas fontes orais, as quais são distorcidas por apresentarem fatos de um só ponto de vista e que vão acrescentando-se/diminuindo-se a cada geração. Já as fontes escritas apresentam a opinião também, porém, não se modificam ao longo da históira.

O analfabetismo presente no filme impede o povoado de organizar as ideias, e faz com que as histórias orais, ao serem contadas, serem também mudadas, acrescentando o ponto de vista de cada um que a conta. Nas condições apresentadas de educação, percebe-se que Biá tem poder na região, por ser o único que consegue escrever e, a história em geral se traduz assim, os que tem poder a escrevem, apenas abordando o seu ponto de vista, as suas problemáticas.

A desinformação está presente em um contexto muito maior do que o filme: o nordeste. O que influenciou também o processo histórico dessa região, que sempre foi ditada pela minoria poderosa, enquanto houve e há muita exploração em uma sociedade desestabilizada, que só atende as necessidades dos mesmos que a ditam, onde a maioria, que precisa vive em condições desproporcionais à minoria.

Grupo: Milla, Maria Geovana, Ananda, Maria Vittória e Renata

   Turma: D



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